18 junho 2010
Comício na Bemposta - 4 Julho, 15h30
Largo João Raymundo Alves
Na Assembleia de Freguesia de Bucelas de 17 de Junho de 2010, os eleitos da CDU propuseram a atribuição do topónimo João Raymundo Alves no âmbito das Comemorações do Centenário da República. Este topónimo foi aprovado para o Largo da Escola Básica, ficando Largo João Raymundo Alves - Republicano de Bucelas.
Fundamentação do topónimo:
João Raymundo Alves
Prestigiado comerciante de Bucelas, viveu a maior parte da sua vida nesta Vila, que desde muito jovem, se dedicou à luta contra a asfixia, a imobilidade e falta de iniciativa da monarquia. Implantar a República significava, para este republicano, desbloquear e incentivar o crescimento da região, reconhecer a sua importância a nível do conjunto produtivo e afirmar a burguesia como classe dirigente.
Aderiu ao Partido Republicano por volta de 1907.
Foi nomeado Administrador do Concelho de Loures em 1910.
Fez parte da Comissão Municipal Republicana em 1911.
Raymundo Alves foi sucessivamente, redactor principal e director do jornal “Lápis e Penna”, numa primeira fase, em 1907, e mais tarde, na última fase deste jornal, já nos anos trinta.
Foi também redactor do jornal “A Economia”.
Tanto o jornal “Lápis e Penna” como “A Economia” cumpriram a sua função de ensinamento e enquadramento do povo perante a Monarquia e a República e, no caso específico de Loures, a participação de Raymundo Alves e a divulgação dos seus escritos pelo concelho, decerto tiveram o seu peso na acção que já se começava a desenvolver como grande enraizamento neste lugar.
Bibliografia consultada: “Loures na Memória da República”, Ed. Câmara Municipal de Loures, 1985.
Declaração Política sobre o PEC
2ª Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia de Bucelas
PAOD - 17.06.2010
PEC – INSTRUMENTO PARA AGRAVAR A POLÍTICA DE DIREITA
O PEC não é uma inevitabilidade. É uma opção do Governo PS, com o apoio do PS, do PSD e CDS-PP, a favor dos mais ricos e poderosos.
Os portugueses vão pagar mais impostos – o roubo nos salários e nas pensões
Aqueles que entregam o IRS irão pagar mais porque as deduções específicas ficarão congeladas pelo menos nos próximos quatro anos e irão ser reduzidas as deduções à colecta de acordo com a dimensão do agregado familiar, as despesas de educação, saúde e habitação.
No 1º escalão do IRS, haverá famílias que, em vez receber a devolução de parte do IRS pago, terão pela primeira vez que pagar mais imposto.
No 2º escalão, os agregados familiares passarão a pagar mais cerca de 140 euros do que hoje.
No 3º escalão, a subida do IRS será de, pelo menos, 160 euros.
No 4º escalão, a subida nunca será inferior a 400 euros.
No 5º escalão do IRS, a subida será de, pelo menos, 500 euros.
No 6º, 7º e 8º escalões, a subida do imposto a pagar será mesmo superior a 800 euros.
O PEC prevê que cerca de 700 mil trabalhadores da Administração Pública tenham os seus salários nominais congelados até 2013 – o que influenciará também os salários no sector privado. O patronato segue o exemplo do Estado.
Também os cerca de 3 milhões e meio de reformados e pensionistas terão as suas pensões congeladas em termos nominais.
O ataque aos salários (com a retenção de 1 e 1,5% de imposto sobre os salários) é um roubo aos trabalhadores para encher os cofres do capital financeiro.
Um roubo ainda mais chocante quando mais de 4 mil milhões de euros de recursos foram desviados para o escândalo do BPN e quando os principais bancos estão a lucrar agora mais de 5 milhões de euros por dia!
O Serviço Nacional de Saúde vai ser afectado
O Governo pretende reduzir as despesas com o Serviço Nacional de Saúde em 715 milhões de euros até 2013, o que significará um corte considerável nas despesas com saúde, afectando fundamentalmente os mais pobres, aqueles que dependem exclusivamente dos serviços públicos de saúde.
Aumentar o IVA é impor mais injustiças!
O aumento do IVA, insistindo no agravamento de um imposto cego sobre o consumo, constitui um novo golpe no poder de compra e um factor de penalização da actividade económica. Todos são penalizados – dizem – mas será que é na mesma proporção?
Vejamos:
Aumento de 5 para 6% - nos bens de primeira necessidade – pão, leite, carne, peixe, fruta – 1% representa 20% de aumento.
Aumento de 12 para 13% - na maior parte dos bens que necessitamos para o dia a dia – este 1% representa 8,3% de aumento.
Aumento de 20 para 21% - nos bens supérfluos – bebidas alcoólicas, tabaco, carros etc. – aqui o 1% de aumento representa só 5%.
O PEC é o caminho mais curto para o desastre económico e social.
Existe alternativa ao PEC?
Sim, claro. Existe alternativa ao PEC, tal como existe alternativa à política de direita. Como o PCP tem defendido, o País precisa de uma rotura, de uma mudança na vida nacional:
Aumento dos salários e pensões visando uma mais justa repartição da riqueza e a dinamização do mercado interno, designadamente com a elevação do Salário Mínimo Nacional para, pelo menos, 600 euros até 2013 e o aumento das pensões, designadamente 25 euros para aquelas que são mais baixas.
Defesa da produção nacional alargando o investimento público, apoiando as PME’s, privilegiando o mercado interno, impondo a obrigatoriedade de incorporação da produção nacional nos grandes projectos, a taxação das importações e outros apoios às
Reforço do sector empresarial do Estado, pondo fim imediato ao processo de privatizações e das parcerias público-privadas, afirmando o interesse nacional em sectores estratégicos por via do controlo público de sectores como a banca, a energia, as telecomunicações e os transportes.
Uma política fiscal que contribua para maior justiça social, a satisfação das necessidades do Estado e o equilíbrio das contas públicas. Obrigando a banca a pagar 25 por cento de taxa de IRC, acabando com o off-shore da Madeira, aplicando uma taxa
Criação de emprego, combate ao desemprego e apoio aos desempregados, tendo como objectivo uma política de pleno emprego, combatendo os despedimentos com legislação dissuasora, combatendo a precariedade, alargando o emprego público e a prestação de serviços às populações. Apoiando quem está desempregado, com o alargamento do acesso ao subsídio de desemprego.
Uma forte iniciativa política do Estado Português junto da União Europeia, visando a renegociação do calendário estabelecido de diminuição da dívida pública, a diminuição das contrapartidas nacionais para um valor máximo de 10 por cento na aplicação de fundos comunitários, a suspensão de remessas do Estado português (ou devolução de parte do que já enviámos) para o Orçamento Comunitário.
Bucelas, 17 de Junho de 2010
Os Eleitos da CDU na
03 junho 2010
Assembleia de Freguesia – 17 Junho
1º Ponto - Aprovação das Actas das Sessões Extaordinária e Ordinária anteriores.
2º Ponto - Aprovação do prolongamento da Protocolo de Delegação de Competências do Município de Loures.
3º Ponto - Aprovação de Toponímias.
4º Ponto - Gestão de actividade da Junta de Freguesia.
António Queiroz Leitão
Lamentamos o falecimento, no passado dia 12 de outubro, de António Queiroz Leitão, antigo presidente da Junta de Freguesia de Bucelas, eleit...
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